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MEDICINA E CIÊNCIA: Médico italiano cria nova prótese biônica para a mão

O primeiro paciente italiano que passou por um transplante de mão teve que ter o membro amputado após uma grave crive de rejeição. No entanto, o Instituto Italiano de Cirurgias para a Mão, localizado em Monza, anunciou que um de seus professores, Marco Lanzetta, conseguiu substituir a parte perdida com uma novíssima prótese biônica.

O professor, o paciente em questão, Valter Visigalli, e os engenheiros que projetaram o equipamento vão apresentar o projeto "mão biônica", que segundo eles, está "destinado a revolucionar o setor de transplantes de membros na Itália e no mundo". A inovadora solução tecnológica foi desenvolvida totalmente no país.

Visigalli, de 48 anos, foi o primeiro italiano a confiar-se a Lanzetta para um transplante de mão, após o médico ter feito parte da equipe que, no ano de 1998, em Lyon, fez a primeira intervenção do tipo no planeta. Contudo, em junho começaram a surgir fortes dores e crises de rejeição. "Depois de dois episódios de rejeição muito importantes, decidimos juntos que não deveríamos arriscar a sua vida e, muito serenamente, amputamos a mão recebida 13 anos antes", disse o professor.

O cirurgião já tinha anunciado que estudava uma nova prótese e que estava otimista sobre o resultado. "O sucesso da nova prótese foi possível graças a condições particulares do paciente, que apresenta uma perfeita representação cerebral da mão. Isso permitiu obter notáveis vantagens para a funcionalidade e o movimento", acrescentou. Visigalli está agora seguindo um intenso programa de reabilitação, que já alcançou resultados "satisfatórios" em termos de movimento e de possibilidades de ter uma vida normal. – Por Fabio Botto

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