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Senado italiano aprova confiança a projeto do premier Matteo Renzi, com protestos da oposição

Com um placar de 158 a 122, o Senado italiano deu o seu voto de confiança para o decreto do premier Matteo Renzi que estabelece uma série de mudanças na legislação trabalhista do país. Entre outras coisas, o projeto eleva de 12 para 36 meses o período máximo para contratos temporários.

Dentro desse arco de tempo, o empregador pode renovar o vínculo com o seu funcionário até cinco vezes, desde que o limite de três anos não seja ultrapassado. No entanto, a quantidade de contratações feitas por esse modelo não deve superar o número de 20% do total de trabalhadores "não-temporários" da empresa.

Além disso, uma companhia com mais de 30 empregados só poderá ter novos estagiários se pelo menos 20% dos antigos aprendizes tiverem assinado contratos a tempo indeterminado. Durante a votação, os senadores do Movimento 5 Estrelas (M5S), partido de oposição liderado pelo comediante Beppe Grillo, protestaram contra a lei usando camisas com a frase "Escravos nunca" e acorrentando-se uns aos outros no plenário.

No mês passado, a Câmara já tinha dado o seu voto de confiança para o projeto (344 a 184), que agora deverá ser analisado novamente pelos deputados, que vão deliberar a sua aprovação ou não.

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