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Procuradoria de Bolonha, norte da Itália, pede arquivamento de ação contra filho de Erdogan

A Procuradoria de Bolonha pediu o arquivamento do processo judicial por lavagem de dinheiro contra Bilal Erdogan por falta de provas. O turco é filho do presidente Recep Tayyip Erdogan e o caso provocou uma crise diplomática entre as duas nações.   

Segundo os procuradores não foram encontradas provas que justifiquem a denúncia e também não foi possível ouvir o homem que acusou Bilal, o opositor do governo, Murat Hakan Huzan, que vive na França.   

De acordo com a denúncia apresentada por ele, Bilal levou grandes quantias de dinheiro para Bolonha, que seriam fruto de lavagem de dinheiro da família. Porém, os investigadores não encontraram movimentações suspeitas nas contas do filho do presidente e não conseguiram comprovar que houve algum crime.   

O pedido da Procuradoria, assinado por Giuseppe Amato, Antonella Scandellari e Manuela Cavallo, agora será submetido à análise do juiz responsável pelo caso.   

– Entenda o caso: Bilal Erdogan havia retornado a Bolonha no fim do verão de 2015 para completar um doutorado iniciado em 2007 na Universidade local. No entanto, em março deste ano, deixou a Itália alegando "motivos de segurança". Neste mesmo período, um adversário de Erdogan exilado na França, Murat Hakan Huzan, apresentou uma denúncia contra seu filho por lavagem de dinheiro. (Ansa)

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