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Sivlio Berlusconi é alvo de novo inquérito por “mesada” a garotas

Acusado de ter subornado garotas de programa para manipular seus depoimentos à Justiça, o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi, 80 anos, se tornou alvo de uma nova investigação sobre eventuais propinas a mulheres que participavam de suas festas, o famoso “bunga-bunga”.   

Nos últimos dias, a Procuradoria de Milão abriu um inquérito contra o ex-premier por supostas mesadas dadas a quatro garotas já durante o desenrolar do processo “Ruby ter”, no qual é acusado de corrupção contra o sistema judiciário e falso testemunho.   

A notícia foi antecipada pelo jornal “la Repubblica” e confirmada por fontes qualificadas. Os supostos subornos teriam ocorrido até novembro passado e envolveriam quatro mulheres: Elisa Toti, Aris Espinosa, Miriam Loddo e Giovanna Rigato. Os valores teriam sido pagos em espécie, por meio do contador Giuseppe Spinelli.   

As hipóteses avaliadas pelos promotores são mais uma vez de corrupção contra o sistema judiciário e falso testemunho, e o novo caso já foi apelidado pela imprensa italiana de “Ruby quater”.   

O objetivo dos procuradores é concluir esse inquérito o mais rápido possível para incluí-lo no “Ruby ter”, no qual o ex-primeiro-ministro é acusado de ter gastado 10 milhões de euros para manter 21 mulheres em silêncio no julgamento do processo “Ruby”, quando foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder. Uma delas é a brasileira Iris Berardi.   

Em uma interceptação feita pela Justiça, mas que o Parlamento proibiu de ser usada como prova contra o ex-chefe de governo no “Ruby ter”, Berardi conta a uma amiga que sentia “falta da mesada do papai”, que, segundo a Procuradoria, chegou a ser de 5,5 mil euros.  

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