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Ex-atacante italiano Gianluca Vialli morre aos 58 anos

Após uma longa batalha contra um tumor no pâncreas, o ex-atacante Gianluca Vialli, um dos maiores ídolos da Sampdoria, morreu aos 58 anos de idade.

O ex-jogador de Juventus e Cremonese, que faleceu em Londres, na Inglaterra, se afastou no mês passado de suas funções na seleção da Itália por motivos de saúde.

O falecimento de Vialli, que exercia desde 2019 a função de chefe de delegação da Azzurra, foi confirmado pela família do ex-atleta.

“Com uma imensurável tristeza, nós anunciamos a morte de Gianluca Vialli. Ele faleceu cercado pela sua família após cinco anos de doença, que foi enfrentada com coragem e dignidade. Agradecemos as tantas pessoas que o apoiaram nestes últimos anos com afeto. A sua memória e exemplo viverão para sempre em nossos corações”, informou o comunicado.

O presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, disse em uma nota que os feitos de Vialli “jamais serão esquecidos”. A entidade também informou que será respeitado um minuto de silêncio em homenagem ao ex-jogador durante os jogos da 17ª rodada da Série A.

Vialli era um atacante completo, pois tinha técnica, velocidade, dinamismo e força física. Com passagens por Cremonese, Sampdoria, Juventus e Chelsea, o ex-jogador conquistou 16 títulos, entre eles dois Campeonatos Italianos e uma Champions League.

Com três Copas da Itália nos anos 1980 e um histórico Scudetto no início da década de 1990, o ex-centroavante se transformou em um dos maiores ídolos da história da Sampdoria. Pela Vela Senhora, Vialli se consagrou após a Liga dos Campeões da temporada 1995/96.

Pelos Blues, Vialli foi um dos poucos atletas italianos que tiveram sucesso na Inglaterra. O exatacante conquistou troféus pelo Chelsea como jogador e treinador.

Na seleção da Itália, Vialli disputou as Copas do Mundo de 1986 e 1990, mas sua maior vitória pela tetracampeã foi fora dos gramados ao lado do treinador Roberto Mancini, seu grande amigo e ex-companheiro de equipe. O ex-atleta auxiliou o país a vencer a edição passada da Eurocopa.

O futebol italiano volta a ficar de luto pouco tempo depois da morte do ex-treinador sérvio Sinisa Mihajlovic, que jogou ao lado de Vialli na Sampdoria e também lutava contra um câncer.

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