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Governo e oposição celebram resultados de eleição na Itália

País realizou segundo turno de pleito municipal

Os três maiores partidos da Itália encontraram motivos para comemorar, quando 136 cidades do país foram às urnas para o segundo turno das eleições municipais de 2019.

O pleito envolveu 124 municípios com mais de 15 mil habitantes onde nenhum candidato teve mais de 50% dos votos no primeiro turno, em 26 de maio, e 12 com menos de 15 mil moradores que registraram empate há duas semanas.

Ao todo, estavam em jogo 15 capitais de província, sendo duas delas também capitais de região: Campobasso (Molise) e Potenza (Basilicata). Após a vitória nas eleições europeias, a Liga e sua coalizão de direita celebraram sobretudo em Ferrara, com Allan Fabbri (56%), que venceu em uma cidade governada pela esquerda desde o fim da Segunda Guerra Mundial, há 74 anos.

O partido de Matteo Salvini também conquistou Potenza, que já era comandada pela extrema direita, com Mario Guarente (50,3%). “Elegemos prefeitos onde a esquerda governava havia 70 anos”, comemorou o ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini.

A coalizão de direita ainda triunfou em Forlì, com Gian Luca Zattini (53,1%); Ascoli Piceno, com Marco Fioravanti (59,3%); Biella, com Claudio Corradino (51%); Vercelli, com Andrea Corsaro (54,8%); e Foggia, com Franco Landella (53,3%).

O antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), aliado da Liga no governo nacional, saiu vencedor na única capital onde chegara ao segundo turno, Campobasso, com Roberto Gravina (69,1%).

Já o oposicionista Partido Democrático (PD) compensou a derrota em Ferrara com a reconquista de Livorno, tradicional feudo da esquerda italiana e que foi governada pelo M5S nos últimos cinco anos, com Luca Salvetti (63,3%).

Além disso, o PD conseguiu reeleger os prefeitos de Prato, Matteo Biffoni (56,1%), e Cremona, Gianluca Galimberti (55,9%), e venceu em Reggio nell’Emilia, com Luca Vecchi (63,3%); Rovigo, com Edoardo Gaffeo (50,9%); e Verbania, com Silvia Marchionini (50,6%).

“Existe uma alternativa a Salvini, e é uma nova centro-esquerda”, disse o secretário do PD e governador do Lazio, Nicola Zingaretti. O candidato independente de esquerda Gianluca Festa venceu em Avellino, com 51,5% dos votos.

Das 26 capitais provinciais que foram às urnas em 26 de maio – incluindo cinco capitais de região -, 12 ficaram com a centro-esquerda, e 12, com a direita. O M5S venceu em uma, e um candidato independente, em outra.

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