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Governo italiano critica inclusão de presidente em lista de russofóbicos

O governo da Itália protestou contra a inclusão do presidente Sergio Mattarella em uma lista de personalidades “russofóbicas” por Moscou.

A relação foi publicada pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia e reúne uma série de declarações com suposto “discurso de ódio” por parte de dirigentes ocidentais.

Mattarella, político e jurista que tem ampla popularidade na Itália, foi incluído na lista por conta de um discurso na Universidade Marselha, na França, em fevereiro, quando comparou a invasão russa à Ucrânia com as “guerras de conquista” da Alemanha nazista.

Em resposta, o ministro italiano das Relações Exteriores e vice-premiê, Antonio Tajani, determinou a convocação do embaixador de Moscou em Roma para dar explicações sobre o caso. Segundo o chanceler, trata-se de uma “provocação” da Rússia.

Já a premiê Giorgia Meloni denunciou a “enésima operação de propaganda” por parte de Moscou, e também definiu a lista como “provocação inaceitável”. O presidente da República ainda recebeu mensagens de solidariedade de todo o espectro político, porém não se pronunciou sobre o caso.

Outras personalidades na lista são o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, o presidente da França, Emmanuel Macron, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, e a alta comissária da União Europeia para Política Externa, Kaja Kallas.

A Rússia já havia criticado a fala de Mattarella em fevereiro, quando a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, afirmou que haveria “consequências”.

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