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Grávida morta na Itália será velada em Minas Gerais

A família da brasileira assassinada na Itália no final de agosto confirmou o velório para a próxima sexta-feira, 13, em Uberlândia (MG). Natural da cidade, onde reside sua família, Marília Martins, de 29 anos, estava grávida e teria sido morta por seu chefe e ex-namorado, que também seria o pai da criança. Claudio Grigoletto, de 32 anos, dono da empresa aérea Alpi Aviation do Brasil, está preso.

Segundo a imprensa da Itália, ele é suspeito de ter matado a ex-namorada, a brasileira Marília Rodrigues Silva Martins, de 29, encontrada morta na sexta-feira, 30, no escritório da empresa em Gambarra, no norte do país. No site da empresa, destinada à produção, compra e venda de aeronaves, Marília é apresentada como a responsável pelo atendimento aos clientes.

A vítima vivia há 14 anos no exterior, manteve um relacionamento com Grigoletto – que é casado – e estava grávida de cinco meses. De acordo com informações divulgadas pela agência de notícias Ansa, a gravidez foi o motivo do assassinato porque, segundo o procurador da província de Brescia, Fabio Salamone, o empresário tinha a intenção de "salvar seu casamento". "Ele quis eliminar o problema", declarou o representante do Ministério Público italiano.

O suspeito negou o crime, mas Salamone afirmou que foi decretada a prisão do empresário porque há várias contradições em seu depoimento. Marília apresentava indícios de ter sido estrangulada, além de ferimentos no rosto, mas ela também pode ter sido vítima de asfixia pela inalação de gás, que impregnava o escritório quando o corpo foi encontrado.

O promotor de Justiça Fernando Martins, tio da vítima, seguiu para a Itália para acompanhar o caso. A mãe de Marília, Natália Silva, morou com a filha no país europeu, mas há três anos regressou para Uberlândia.

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