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Emergência do lixo volta a atormentar a cidade de Nápoles

Voltaram a atear fogo em pilhas de lixo acumulado entre Nápoles e província: os bombeiros foram acionados para 28 focos, 23 dos quais só em Nápoles. As áreas mais atingidas foram o centro histórico e a zona leste da cidade.

Enquanto isso, começou hoje o trabalho dos militares, que entraram em ação em Monteruscello, no município de Pozzuoli (Nápoles), onde a situação é particularmente crítica. Os caminhões do Exército estão removendo dezenas de toneladas de lixo, que mobilizou 160 homens do 21º Regimento Genio. 

Foram recolhidas e descarregadas em aterros mais de 800 toneladas de lixo, que, de acordo com a Asia (companhia napolitana de saneamento urbano) é um ótimo ritmo, que ajuda a ter esperanças de livrar as ruas locais de tanta sujeira. Os veículos do Exército e da Asia fecharam um acordo para um trabalho em conjunto, graças à intermediação do prefeito de Nápoles, depois das denúncias da Asia de que o acesso aos aterros dos caminhões militares era facilitado, em detrimento dos caminhões da companhia local. 

SOLUÇÃO PARA A CRISE DO LIXO EM NÁPOLES:

Para resolver esta emergência, precisamos de um novo aterro, afirma o procurador da cidade, Giovandomenico Lepore. "É inútil encontrar locais de despejo provisórios, porque os aterros estão lotados", disse ele à margem de uma conferência sobre a evolução e o futuro da mobilidade, que se realizou hoje (9) na sede da Cúria de Nápoles. 

"É imperativo criar um novo aterro e ampliar os já existentes para por um fim à emergência do lixo. É preciso começar já a trabalhar no novo ou nos novos incineradores que servem Nápoles e província. Espero que todos os envolvidos se sentem à mesa para resolver de vez este problema".

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