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DIRETO DE ROMA: Empresa de cruzeiros MSC se defende das acusações de trabalho escravo

A empresa de cruzeiros MSC se defendeu, através de nota, sobre as acusações de que seus funcionários trabalham em condições "análogas à escravidão". Segundo a empresa, entre os anos de 2013 e 2014, as suas quatro embarcações que atuam no Brasil passaram por "intensos e repetidos controles de várias autoridades brasileiras".

A nota informa que possui mais de quatro mil funcionários atuam nesses navios, dos quais 1.243 são brasileiros, que "atuam em acordo com o Ministério do Trabalho brasileiros para favorecer o desenvolvimento dos empregos nacionais". De acordo com a MSC, "após examinar milhares de páginas de documentação e conduzir centenas de entrevistas com os membros da empresa, no dia 1º de abril, os inspetores do ministério do Trabalho entraram no MSC Magnifica para verificar denúncias de irregularidades de 11 funcionários".

A empresa se defende que o trabalho a bordo dos navios "estão de acordo, plenamente, com as normas de trabalho do Brasil e também internacionais". A MSC informou que está colaborando com as autoridades sobre a acusação de trabalho escravo. A empresa considerou uma "acusação sem nenhuma prova por parte desses funcionários" e disse ainda que não recebeu "nenhum aviso formal de infração".

Entenda o caso:

Procuradores e auditores fiscais retiraram de um dos navios da MSC, 11 funcionários que trabalhavam a bordo, em uma parada no Porto de Salvador. Segundo eles, os profissionais trabalhavam em condições análogas à escravidão, com rotinas de trabalho de 11 horas diárias, além de sofrer assédio moral e sexual. De acordo com o ministério do Trabalho, as investigações sobre as denúncias desses trabalhadores estavam sendo investigadas há mais de um mês.

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