A inflação na Itália avançou 1,7% em junho, na comparação com igual período do ano passado, e 0,2% em relação a maio de 2025, de acordo com dados preliminares publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).
O resultado indica uma aceleração do Índice Nacional de Preços para a Coletividade (NIC), que havia apresentado alta anualizada de 1,6% em maio.
Isso reflete a dinâmica dos preços de bens alimentares, que subiram 3,5% na comparação com junho de 2024, enquanto a expansão no mês passado havia sido de 3%, com destaque para os não manufaturados (de +3,5% para +4,2%) Já o chamado “carrinho de compras”, espécie de cesta básica da Itália e que inclui alimentos, produtos de limpeza e de higiene, registrou alta de 3,1% em junho, contra 2,7% de maio.
Por outro lado, os bens energéticos tiveram avanço da deflação de -2% para -2,5%. “Um golpe está prestes a atingir as férias de verão dos italianos”, alertou a Codacons, principal entidade do país para defesa dos direitos dos consumidores. Segundo a associação, uma inflação de 1,7% representa um aumento de 559 euros (R$ 3,6 mil) nos gastos de cada família em um ano.
