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INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA ITALIANO: Inflação na Itália cai para 3,1%

A inflação anual da Itália abaixou para 3,1% em julho passado, ou seja cerca de 0,2% a menos que a registrada em junho passado, que foi de 3,3%, informou o Instituto Nacional de Estatística Italiano (Istat). Em relação ao mês anterior, julho teve altas de preços no setor de serviços (+0,7%) e no de moradias, consumo e combustíveis (+0,6%), e baixa no setor de produtos alimentares e bebidas alcoólicas (-0,9%) e nas comunicações (-0,4%).

Para a Codacons, a organização de defesa do consumidor, é "escandaloso que com a queda dos consumos em curso, a inflação continue nestes níveis".

"Os preços deveriam cair e não subir. Se isto não acontece, é porque na Itália não existe um mercado livre, dado que os comerciantes nem sem sequer podem vender livremente com descontos (não mais de 3 vezes ao ano, não mais de 50 produtos, por não mais de 10 dias), mas têm que manter regras rígidas".

Em termos de custo de vida, ter uma inflação de 3,1%, significa elaborando os dados do Istat sobre o gasto efetivo das famílias (e não o grupo de produtos sobre os quais se calcula a inflação), um aumento de 1.415 euros anuais para um núcleo de 3 pessoas e de 1.242 euros anuais para um casal.

Uma cifra que as famílias não se podem permitir de pagar, após ter pagado todas as novas taxas introduzidas pelos diversos ajustes aprovados pelo governo técnico do primeiro-ministro Mario Monti.

O Codacons pede ao chefe do executivo de "intervir no setor do comércio, retirando as proibições para as vendas com desconto e com uma séria reforma de abastecimento, cortando a cadeia de passagens que é muito longa, as vezes até sete, para que a mercadoria chegue até o consumidor.

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