
O governo italiano reiterou o total apoio do país à Ucrânia para alcançar uma paz justa e duradoura, com pleno respeito à soberania ucraniana e em estreita coordenação com os Estados Unidos e parceiros europeus.
A declaração foi dada por ocasião do “Dia da Independência da Ucrânia”, pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, que ordenou a iluminação da fachada da Farnesina.
“Hoje, prestamos homenagem à força e à coragem do povo e do exército ucranianos, que por mais de três anos defenderam resolutamente sua independência, liberdade e identidade nacional”, afirmou.
O ministro italiano destacou ainda que fará isso também “iluminando a fachada da Farnesina com as cores da bandeira ucraniana, assim como o Coliseu, demonstrando a proximidade do povo e das instituições italianas com nossos amigos ucranianos”.
Logo depois, Tajani participou de uma reunião por videoconferência com os chanceleres do G7 e o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, convocada pelo Canadá para proporcionar uma oportunidade para analisar o acompanhamento do encontro dos líderes em Washington, no último dia 18 de agosto, e as perspectivas de paz na Ucrânia.
Em sua intervenção, o chanceler italiano afirmou que “a unidade transatlântica é essencial para fortalecer o caminho que conduz às negociações com Moscou”.
“Meus colegas do G7 e eu enviamos um forte sinal político de apoio ao ministro ucraniano para alcançar uma paz justa e duradoura, baseada em decisões soberanas” de Kiev, enfatizou.
Segundo Tajani, todos estão “trabalhando para obter sólidas garantias de segurança, que devem promover a paz e a estabilidade na Europa”.
Além disso, expressou a disposição da Itália em contribuir concretamente e mencionou a proposta de um mecanismo de segurança coletiva baseado no Artigo 5 do Tratado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
No âmbito da reconstrução do território, Tajani relembrou a Conferência sobre a Ucrânia, realizada em Roma em julho, que contou com a participação de mais de 2 mil empresas e arrecadou 10 bilhões de euros com a assinatura de mais de 200 acordos.
Por fim, o ministro enfatizou o compromisso da Itália com as questões humanitárias relacionadas ao conflito, em particular o retorno das crianças ucranianas.