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Itália aprova mais 38 bilhões de euros para superar pandemia

O Conselho de Ministros da Itália aprovou o texto da lei orçamentária que prevê a alocação de mais de 38 bilhões de euros para ajudar empresas,famílias e trabalhadores em meio à luta contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

“Aprovamos a lei do orçamento de 2021, com a qual destinamos mais de 38 bilhões para ajudar o tecido social e produtivo a enfrentar e superar a emergência. É uma manobra importante e ambiciosa, que intervém no presente e no futuro do país e que reforça a rede de proteção às empresas, famílias e trabalhadores”, escreveu a ministra do Trabalho da Itália, Nunzia Catalfo.

Em sua publicação, a política italiana listou o pacote de medidas para o setor trabalhista e previdenciário, que inclui as isenções para quem contratar jovens e mulheres, fundo de 4 bilhões de euros para empresas mais afetadas pela pandemia, prorrogação do bônus de natalidade para 2021, além de fundo para cuidadores de 25 milhões de euros, financiamento do fundo de indenização por cessação das atividades comerciais, entre outras.

Entre as principais regras também estão um fundo de políticas ativas de 500 milhões, verbas adicionais para o fundo de amparo ao direito à educação e extensão até 2022 do crédito tributário para investimentos no Sul.

Já para o abono único para menores de 21 anos será disponibilizado 3 bilhões em 2021 e 5,5 bilhões a partir de 2022. “Há verbas adicionais para mulheres empresárias e isenções reservadas para quem vai contratar mulheres”, explica Elena Bonetti , ministra da Família.

Além disso, o bloqueio das dispensas de trabalhadores foi estendido até 31 de março de 2021 Até agora, o governo já alocou cerca de 100 bilhões de euros neste ano para tentar reduzir os impactos de um dos piores surtos de coronavírus do mundo.

Grande parte dos gastos extras foi para medidas temporárias de apoio, como subsídios a empresas, garantias de empréstimos, que deveriam expirar nos próximos meses, abrindo caminho para uma redução no endividamento em 2021.

No entanto, com o aumento das infecções pelo coronavírus Sars-CoV-2 nas últimas semanas, o primeiro ministro italiano, Giuseppe Conte, afirmou que apoiar a economia é fundamental.

Segundo especialistas, a dívida pública da Itália, proporcionalmente a mais alta da zona do euro depois da Grécia, deve cair de 158% do PIB em 2020 para 155,6% no próximo ano.

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