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Itália desbloqueia 15,7 milhões de euros que serão usados para pagar dívidas a fornecedores

O Estado italiano desbloqueou já 15,7 mil milhões de euros de um total 20 mil milhões de euros que serão usados para pagar dívidas atrasadas aos fornecedores da administração pública, anunciou, ontem, o ministro da Economia.

A próxima tranche "pode ser decidida em setembro", adiantou Fabrizio Saccomani, numa conferência de imprensa.

A Itália anunciou, em março, o objetivo de reembolsar os 40 mil milhões de euros que o Estado deve ao setor privado em duas tranches de 20 mil milhões de euros, entre 2013 e 2014.

A operação pode agravar o défice e a dívida italiana, mas Saccomani preferiu apresentar o reembolso como "um sinal de apoio à atividade econômica e à liquidez das empresas".

A dívida acumulada por Itália nos últimos anos assumiu "dimensões consideráveis", mas o seu pagamento foi "fortemente limitado" pela necessidade do país respeitar os seus compromissos europeus em matéria de dívida e de défice, justificou o governo de Mario Monti em março.

Segundo o sindicato CGIA di Mestre (que representa os artesãos e as pequenas empresas), o total de faturas por pagar do Estado eleva-se a 120 mil milhões de euros e é responsável por uma em cada três falências.

Este desbloqueio de fundos estatais era uma das principais reivindicações da organização patronal Confindustria, pois poderia fornecer um pouco de oxigênio às empresas que enfrentam uma profunda e duradoura recessão.

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