O Senado italiano aprovou a Lei de Estabilidade 2016, que regulamenta o Orçamento do país, proposto pelo governo do premier Matteo Renzi.
O texto, que já tinha sido aprovado pela Câmara dos Deputados, recebeu 162 votos favoráveis e 125 contrários, e enfrentou uma votação de confiança do Senado. "Estabilidade, questões ambientais e futuro da RAI em apenas um dia. Três temas que pareciam impossíveis de serem discutidos em apenas algumas horas. A produtividade deste Parlamento é impressionante e os cidadãos sentirão as consequências com a redução dos impostos", disse Renzi, celebrando os assuntos apreciados hojes pelos parlamentares. O ministro da Economia da Itália, Pier Carlo Padoan, também comemorou a aprovação da Lei de Estabilidade. "Ela reforça e estimula o crescimento e o trabalho, endereçando recursos importantes aos pobres", destacou.
A Lei de Estabilidade 2016 prevê uma série de medidas e investimentos focados na economia italiana. A intenção do governo é poupar um montante de até 30 bilhões de euros com cortes de gastos e revisão de despesas públicas.
O projeto planeja investimentos em educação, saúde e projetos sociais e, de acordo com Renzi, tornará a Itália "mais forte, mais simples, mais orgulhosa e mais justa". Entre as medidas mais importantes previstas no texto, está a redução de taxas fiscais a pessoas jurídicas e físicas, além da extinção do imposto sobre o primeiro imóvel e revisão de impostos de moradia.
Esta foi a última atividade do Senado italiano, que entrará em recesso de fim de ano. A Casa retomará suas atividades em 12 de janeiro, às 16h30 locais.
