A morte do ex-presidente do Parlamento Europeu David Sassoli completou um ano, data que foi marcada por inúmeras homenagens ao político italiano.
Natural de Florença, Sassoli faleceu em um hospital oncológico de Aviano. O jornalista precisou ser internado por uma “disfunção do sistema imunológico”, e ele já havia sido hospitalizado devido a uma pneumonia.
Diversas autoridades italianas e da União Europeia recordaram Sassoli nas redes sociais. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, declarou que a memória do italiano “ainda aquece os nossos corações e nos indica o caminho a seguir”.
O ex-primeiro-ministro da Itália Giuseppe Conte acompanhou a linha de raciocínio de Von der Leyen ao destacar que as lembranças de Sassoli “continuam muito vivas”. Já o prefeito de Florença, Dario Nardella, destacou que as ideias do ex-presidente “são necessárias mais do que nunca”.
“Sempre do lado certo, ao lado dos mais fracos, David tinha a capacidade de se distinguir em todas as situações pelo seu estilo, competência e, acima de tudo, coragem. Com a força das suas ideias e um compromisso incansável, David fez uma contribuição essencial para mudar a Europa e torná-la mais unida, justa e próxima dos povos”, disse o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri.
A atual presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, destacou diversos pontos de Sassoli em sua homenagem, como os seus “valores de democracia, a fé em um mundo justo e a determinação em proteger os mais vulneráveis”.
Europeísta apaixonado, Sassoli se destacava por defender o acolhimento de migrantes e refugiados e cobrar reações mais drásticas contra medidas autoritárias em Estados-membros do leste europeu. O italiano também era a favor do aumento da integração no bloco.
