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Itália e Vaticano condenam assassinato de ministro do Paquistão

O Vaticano e a Itália condenaram o assassinato do ministro das Minorias Religiosas do Paquistão, o cristão Shahbaz Bhatti.

O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, definiu o acontecimento como "um novo fato de violência de terrível gravidade".

"Isso demonstra o quanto são justas as insistentes intervenções do Papa sobre a violência contra os cristãos e a liberdade religiosa", afirmou Lombardi, apelando para que "todos se unam pela urgência dramática da defesa da liberdade religiosa e dos cristãos objetos de violência e perseguição".

O porta-voz relembrou que "Bhatti era o primeiro católico a exercer um cargo do tipo", além de ter sido recebido, em audiência, por Bento XVI, em setembro do ano passado.

Naquela ocasião, o ministro paquistanês comentou acreditar que "mudar a mente e o coração das pessoas" era "a coisa mais importante, e nós lançamos uma campanha inter-religiosa para alcançar este objetivo".

Já o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, expressou, "pessoalmente e em nome do governo italiano, a mais firme condenação pelo bárbaro atentado que custou a vida do ministro Bhatti".

Em uma nota emitida pela Chancelaria italiana, o diplomata classificou o assassinato como "um ato de violência intolerável contra uma pessoa que era distinta pelas suas visões e pelo empenho em construir uma sociedade baseada no diálogo e na tolerância de todas as minorias e diversas religiões".

Bhatti foi morto, em Islamabad, por um grupo armado ainda desconhecido, de acordo com a imprensa local.

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