A Itália enfrentou sua primeira greve nacional do transporte público local de 2025, apesar dos poucos transtornos registrados nas principais cidades do país.
Com interrupções generalizadas nos serviços de ônibus, bondes, metrôs a até de transportes aéreos, a paralisação convocada pelos sindicatos do setor teve duração de 4 horas e afetou várias escolas.
Os trabalhadores sindicais protestam contra seus salários baixos, depois de um acordo assinado no último 11 de dezembro, por outros sindicatos, definido por eles como “um insulto ao nosso trabalho e à nossa dignidade”.
“Enquanto o custo de vida dispara, com contas insustentáveis, despesas diárias crescentes e uma pressão econômica cada vez mais insuportável, nos deparamos com mais uma humilhação”, explicam.
Além disso, protestam contra a falta de conclusão da parte regulamentar do documento, “aquela que deveria garantir melhorias concretas em termos de segurança, redução do horário de trabalho e formação”, que foi adiada para uma data a ser definida.
Em 2024, a Itália registrou 622 paralisações, muitas delas greves de transporte nas sextas-feiras. O vice-premiê e ministro dos Transportes, Matteo Salvini, emitiu várias ordens de retorno ao trabalho para limitar a duração das intervenções.