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Itália está sem nenhuma “zona vermelha” na pandemia

A Itália está sem nenhuma “zona vermelha” na pandemia do novo coronavírus, após a última região que ainda estava nesse regime flexibilizar as medidas restritivas à revelia do governo do primeiro-ministro Giuseppe Conte.

A cor vermelha é a última na escala de risco definida por Roma para conter a segunda onda da crise sanitária e prevê regras semelhantes às do lockdown vigente entre março e maio, como fechamento do comércio não essencial e proibição de sair de casa a não ser por motivos de trabalho, saúde ou urgentes.

A definição das 20 regiões como vermelhas, laranja ou amarelas é prerrogativa do Ministério da Saúde, que havia anunciado o relaxamento das normas anti-Covid em Campânia, Toscana e Vale de Aosta, além da província de Bolzano, deixando apenas Abruzzo no regime de lockdown.

No entanto, o governador dessa região, Marco Marsilio, de extrema direita, decidiu não esperar Roma e assinou um decreto que a transforma em “zona laranja”. Com isso, as lojas puderam reabrir em Abruzzo, enquanto as pessoas voltaram a ficar livres para circular dentro de seus próprios municípios.

A região havia sido incluída nas “áreas vermelhas” por decisão do próprio Marsilio em 18 de novembro, antes mesmo do posicionamento do governo, que chegaria dois dias depois – o Ministério da Saúde permite que governadores adotem medidas mais duras, porém não mais brandas, do que aquelas definidas por Roma.

O governo italiano indicou que pode acionar a Justiça para reverter a flexibilização em Abruzzo e pediu que Marsilio reconsidere. “Não busco um confronto institucional. Colaboro e vou continuar colaborando com o governo de forma justa. Não sou um irresponsável, antecipei a zona vermelha, mas quando os dados mostraram que a situação estava sob controle voltamos a abrir em segurança”, disse o governador à emissora Rai Radio1.

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