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Alvo de polêmica, reforma escolar começa a ser votada na Itália

A Câmara dos Deputados da Itália começou a votar a reforma educacional apresentada pelo primeiro-ministro Matteo Renzi, projeto que já foi alvo de grandes manifestações de estudantes e professores.

Até a próxima quarta (20), data da votação final da iniciativa, os parlamentares deverão deliberar sobre 750 emendas protocoladas por membros da oposição e de parte da base aliada.

Até o momento, sete artigos da reforma já foram aprovados, incluindo o item que estabelece disciplinas opcionais no Ensino Médio.

O projeto em discussão no Congresso também reforça a autonomia das escolas, dando maior liberdade aos dirigentes na gestão dos edifícios, da didática, dos projetos de formação e dos recursos à disposição de cada colégio.

Por conta disso, sindicatos estudantis e de professores acreditam que o governo está concedendo "super poderes" aos diretores, que também poderão contratar docentes. De acordo com os críticos da iniciativa, as instituições de ensino italianas precisam de "colegialidade", e não de apenas uma pessoa no comando.

Além disso, a reforma prevê 500 euros anuais para professores da rede pública gastarem com sua própria formação, seja com livros, softwares, cursos e até concertos. A partir de 2016, também serão destinados 200 milhões de euros em bônus para docentes que tiverem um bom desempenho.

"Estou muito contente com a discussão sobre a escola porque, depois de anos e anos de conversa fiada, finalmente entramos no mérito daquele que é o principal desafio do país", declarou Matteo Renzi a uma rádio local.

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