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Itália homenageia 43 vítimas de queda de ponte em Gênova

Uma celebração em Gênova, no noroeste da Itália, relembrou os três anos do desabamento da Ponte Morandi, ocorrido em 14 de agosto de 2018 e que deixou 43 mortos.

Ocorreram três procissões com tochas em memória das vítimas da tragédia, sendo uma em cada distrito de origem dos mais afetados pela queda da estrutura (Sampierdarena, Cornigliano e Certosa).

A homenagem contou com mais de 100 pessoas, incluindo familiares, o presidente do Comitê de Memória das Vítimas da Ponte Morandi, Egle Possetti, além de alguns cidadãos. Também estiveram presentes o vice-prefeito da região, Massimo Nicoló, e o presidente do município de Valpolcevera, Federico Romeo.

As três procissões foram conduzidas sob o novo viaduto e depois seguiram para a chamada Ponte delle Ratelle, uma passarela de pedestres que leva o nome das 43 vítimas.

A solenidade lançou a primeira pedra do memorial projetado pelo arquiteto Stefano Boeri, o depósito de 43 rosas em Polcevera ao som do Sino tibetano e uma missa.

O arcebispo de Gênova, Mario Tasca, o governador da Ligúria, Giovanni Toti, e o prefeito Marco Bucci, fazem parte da celebração. No Memorial estarão as pedras e as árvores da ponte Morandi.

“Espero que seja um museu da memória, mas também um lugar aberto a crianças e jovens, afirmou Bucci.

Após as intervenções das autoridades locais, um grupo de representantes da assistência pública de Gênova, que participou do resgate em 2018, lançou 43 balões brancos no céu dedicando o gesto à memória de quem perdeu suas vidas.

No ano passado, uma iniciativa parecida foi organizada no local, mas na noite de 14 de agosto e contou com a presença do então primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte.

A Ponte Morandi, em Gênova, desabou no dia 14 de agosto de 2018, às 11h36 (horário local), e provocou a morte de 43 pessoas. O Ministério Público da Itália chegou a denunciar, em junho passado, 59 pessoas pela tragédia.

Já a substituta da estrutura foi inaugurada em agosto do ano passado, com projeto do premiado arquiteto Renzo Piano, ao custo de 200 milhões de euros, valor bancado por um consórcio público-privado.

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