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Assassinato de policial no centro de Roma revolta Itália

Mario Cerciello Rega foi morto a facadas durante o serviço

Um policial da Arma dos Carabineiros da Itália foi assassinado a facadas, em pleno centro de Roma, enquanto estava a serviço.

O crime ocorreu na rua Pietro Cossa, a dois quilômetros do Vaticano, e teria sido cometido por dois homens que haviam sido parados por um comando por suspeita de furto e extorsão.

O policial militar, um vice-brigadeiro de 35 anos chamado Mario Cerciello Rega, foi atingido por oito facadas, uma delas na altura do coração, e chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Ele havia se casado em 19 de junho.

Segundo a primeira reconstrução do caso, os dois criminosos haviam furtado uma bolsa e exigido 100 euros para restituí-la ao dono. Ao interceptá-los, o policial, que estava à paisana, foi esfaqueado. Outro militar, Andrea Varriale, acabou ferido.

“Estou do lado da Arma dos Carabineiros e de todos os homens e mulheres que arriscam sua vida diariamente para garantir nossa segurança. Peço tolerância zero para os delinquentes que cometeram esse ato vil”, disse a ministra da Defesa da Itália, Elisabetta Trenta.

Já o ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini defendeu que os responsáveis pelo crime sejam submetidos a “trabalhos forçados”. “O primeiro pensamento vai para esse rapaz de 35 anos, que havia se casado um mês atrás e tinha acabado de festejar seu aniversário. Estamos trabalhando para pegar esses bastardos o quanto antes”, acrescentou.

A imprensa italiana informou genericamente que os dois suspeitos seriam “norte-africanos”, mas ainda não há nenhuma informação oficial sobre sua identidade. Quatro pessoas prestaram depoimento em uma delegacia da Arma dos Carabineiros, mas ninguém foi detido até o momento.

“A morte do jovem vice-brigadeiro Mario Cerciello Rega, assassinado nesta madrugada no exercício de suas funções, é uma profunda ferida para o Estado. Faremos o máximo para levar os responsáveis à Justiça”, prometeu o primeiro-ministro Giuseppe Conte.

Já o presidente Sergio Mattarella expressou “profunda tristeza” pelo crime e pediu rapidez na captura dos “criminosos responsáveis”.

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