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Itália libera recursos de banco de investimento japonês em processo com o banco “Monte dei Paschi”

Um tribunal de apelações italiano confirmou uma decisão anterior de que o banco de investimentos japonês Nomura não teve ganhos ilícitos num negócio com derivativos com o banco Monte dei Paschi, disseram fontes judiciais.

A decisão confirma a liberação de 1,8 bilhões de euros (2,35 bilhões dólares) de ativos do Nomura que haviam sido apreendidos em meados de abril, quando promotores alegaram que o banco japonês burlou o chamado contrato de derivativos de Alexandria.

O acordo de Alexandria é um dos três pontos de uma investigação criminal no Banca Monte dei Paschi, que registrou perdas de 730 milhões de euros em 2012 após dar detalhes de complexas operaçòes com derivativos tinham vindoS à luz.

Em 29 de abril, uma decisão preliminar do juiz Ugo Bellini desafiou uma série de acusações feitas pelos promotores, sustentando que o Nomura teve ganhos anormais do contrato de Alexandria é celebrado com Monte Paschi em 2009.

Neste último sábado, um painel de três juízes em Siena confirmou a decisão de Bellini imediatamente, sem explicar as razões. Um porta-voz do Monte dei Paschi se recusou a comentar a decisão.

Monte dei Paschi está buscando 700 milhões de euros de indenização do Nomura e dois de seus ex-executivos.

O arresto dos promotores, emitido em abril, queria impedir o Monte Paschi de colocar mais dinheiro com Nomura para atender as exigências de garantia do comércio de Alexandria.

Os procuradores alegaram maior corretora do Japão foi conivente com os ex-gestores de Monte Paschi, credor mais antigo do mundo, para esconder as perdas e configurar apostas escondidos enormes em títulos do governo italiano que ajudou a conduzir o próximo banco italiano a entrar em colapso.

Nomura diz que não fez nada de errado e vai se defender vigorosamente contra qualquer acusação de má conduta. O Deutsche Bank também negou qualquer sugestão de irregularidades.

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