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UNICEF da Itália pede a Berlusconi empenho por infância

O presidente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) da Itália, Vincenzo Spadafora, pediu ao premier do país, Silvio Berlusconi, que o encontro do G8 — formado pelos sete países mais industrializados do mundo e a Rússia — se esforce em garantir às crianças o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento. 

"Como representante dos países mais ricos, o encontro do G8 deve guiar os esforços internacionais para que a todas as crianças seja garantido o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento", apontou o presidente da Unicef. 

O primeiro-ministro italiano se reúne hoje com os líderes do G8 em Deauville, no noroeste da França, com a agenda principal de manifestar apoio às reformas políticas nos países árabes. 

"Por isso me volto a ele [Berlusconi] em ocasião do próximo encontro de Deauville para que, na atual conjuntura econômica, o G8 não perca a ocasião de investir na melhoria das condições de vida da infância em todo o mundo", defendeu ele. 

Spadafora escreveu que, "nos últimos vinte anos foram registrados progressos importantes na taxa de mortalidade infantil: em nível mundial, o número total de mortos entre as crianças abaixo de cinco anos caiu de 12,4 milhões em 1990 para 8,1 milhões em 2009". 

Porém, ele destacou que ainda cerca de 22 mil crianças abaixo dos cinco anos morrem todo dia e 70% destes falecimentos ocorre ainda no primeiro ano de vida. 

"Atingir a meta de 0,7% do produto interno bruto para assistência oficial ao desenvolvimento e o respeito da Declaração de Paris e da Agenda Accra são fundamentais para garantir uma estratégia eficaz para garantir a sobrevivência e o desenvolvimento das crianças, especialmente para aqueles que vivem nos países mais pobres e por todas as crianças que vivem situações desvantajosas em todos os países do mundo", colocou. 

O presidente da Unicef Itália ainda pediu que o país cumpra com os compromissos assumidos de investir em recursos para cuidar das mulheres e crianças portadoras do vírus HIV e para prevenir a infecção entre outras crianças. 

Spadafora ainda alertou que, em um contexto mundial em que a crise humanitária se intensifica, "se evidencia uma necessidade imediata de proteger as crianças da violência, da exploração e do abuso gerado pelos conflitos".

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