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Alitalia pode ter abstenção em massa de funcionários

A Alitalia comunicou às autoridades italianas que, no próximo final de semana, existe um "altíssimo risco" de abstenções em massa por parte do seu pessoal técnico que atua no aeroporto de Fiumicino, em Roma. Segundo a companhia aérea, os funcionários estão planejando apresentar atestados médicos para não trabalhar.

"Isso seria um verdadeiro atentado contra os direitos dos cidadãos-consumidores e uma afronta à lei que disciplina o exercício do direito à greve. Não seria tolerável recorrer a esse instrumento potencialmente fraudolento", diz uma nota da Autoridade de Garantia para as Greves do país.

Na Itália, a legislação prevê "mobilidade" a todas as pessoas no mês de agosto para permitir que elas viajem sem problemas durante o auge do verão europeu. Por isso, o uso de atestados médicos por parte dos trabalhadores seria uma forma de burlar essa norma. A ausência em massa no final de semana teria como objetivo protestar contra a fusão com a Etihad Airways.

Entre outras coisas, o grupo dos Emirados Árabes Unidos exigiu um corte de quase mil funcionários na companhia aérea italiana para adquirir 49% do seu capital. Além disso, 250 assistentes de voo devem permanecer na Alitalia/Etihad com contratos de solidariedade, e outros 1.021 empregados serão recolocados. "Essa ação poderia levar à paralisação do aeroporto de Fiumicino. Se isso for verdade, não seria tolerável e nem aceitável. Pedi para a ministra da Saúde [Beatrice Lorenzin] adotar procedimentos para acompanhar o caso", disse o ministro dos Transportes da Itália, Maurizio Lupi.

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