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Itália quer controlar preços de produtos básicos por três meses

O governo da Itália prepara uma proposta para controlar o preço de determinados produtos básicos de consumo no último trimestre deste ano, com o objetivo de combater a alta do custo de vida no país.

Por meio de uma nota, o subsecretário do Ministério das Empresas e do Made in Italy e presidente do Conselho Nacional dos Consumidores e Usuários (CNCU), Massimo Bitonci, disse que a iniciativa mira “conter os aumentos dos produtos de primeira necessidade para minimizar o impacto no poder de compra das famílias e evitar que o atual impulso inflacionário se torne estrutural”.

“Está em curso a reunião com o setor de distribuição, depois haverá uma com os produtores, para assinar um protocolo voltado a oferecer por um trimestre, entre outubro e dezembro de 2023, uma série de produtos com preços controlados”, afirmou.

A iniciativa foi batizada como “Trimestre Anti-Inflação”, e as associações de distribuição e produção terão até 30 de setembro para confirmar sua adesão ao protocolo, que é voluntária.

Um selo será colocado nos produtos selecionados para a iniciativa e permitirá que os consumidores reconheçam imediatamente os itens com preços controlados.

O projeto foi celebrado pela associação de defesa dos direitos dos consumidores Codacons. “Finalmente, após meses e meses de alertas e denúncias sobre os preços, o governo age concretamente com uma cesta controlada que pode realmente produzir vantagens econômicas para as famílias”, afirmou a entidade.

A inflação na Itália fechou o mês de junho com alta de 6,4% na comparação com igual período do ano passado, mas os preços de gêneros alimentares tiveram crescimento de 10,7%.

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