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Morre em Brescia, norte na Itália, o homem que diz ter fuzilado o ex-ditador Benito Mussolini

Morreu em Brescia, na Itália, aos 94 anos, o partigiano Bruno Giovanni Lonati, homem que assumira a responsabilidade pelo fuzilamento do ex-ditador fascista Benito Mussolini (1883-1945).

 

Lonati faleceu em sua casa, e o anúncio da morte foi feito pela sua família, mas apenas depois do enterro do ex-combatente da resistência italiana. Mussolini e sua então companheira, Claretta Petacci, foram capturados em 17 de abril de 1945 e executados a tiros no dia seguinte.

 

Seus corpos ainda ficaram expostos de cabeça para baixo em uma praça de Milão antes de serem sepultados. Em um livro publicado em 1994, Lonati revelou que tinha sido ele o autor dos disparos que tiraram a vida do ex-ditador e de Claretta. Segundo o ex-combatente, o fuzilamento ocorreu em uma estrada secundária nos arredores do lago de Como, durante uma missão secreta dirigida pelo agente britânico John Maccaroni.

 

Até então, a versão oficial dizia que Mussolini tinha sido morto pelo partigiano comunista Walter Audisio. O objetivo da operação era impedir a difusão do conteúdo de uma suposta correspondência entre o fascista e o então primeiro-ministro do Reino Unido, Winston Churchill, que nunca foi encontrada.

 

Maccaroni e Lonati concordaram em manter silêncio sobre o episódio durante 50 anos. O ex-partigiano era comissário político da 101ª Brigada Garibaldi e comandante de uma divisão que atuava na cidade de Milão. Depois da guerra, trabalhou durante muitos anos na Fiat, em Turim, e no setor metalmecânico.

 

Após a aposentadoria, se estabeleceu em Brescia, no norte da Itália, onde permaneceu até sua morte.

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