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Região italiana restringe funcionamento de bares e restaurantes

Uma das regiões mais populosas da Itália restringiu o funcionamento de bares e restaurantes para conter o novo coronavírus, cujo ritmo de transmissão acumula 11 semanas seguidas de aceleração no país.

A medida entrou em vigor na Campânia, que tem quase 5,8 milhões de habitantes e cuja capital, Nápoles, é a maior e mais importante cidade do sul da Itália. De domingo a quinta, sorveterias, confeitarias e negócios similares deverão fechar as portas às 23h e só poderão reabrir às 6h do dia seguinte.

Nas sextas e sábados, o toque de recolher valerá da meia-noite às 6h do dia seguinte. Já restaurantes, pizzarias, bares e outros estabelecimentos similares só poderão permitir a entrada de clientes até 23h, em todos os dias da semana. As entregas em domicílio não sofreram restrições.

As novas regras valem até 20 de outubro e endurecem as ações contra a pandemia em uma região que já havia determinado o uso obrigatório de máscaras a céu aberto, independentemente da distância interpessoal – o protocolo do governo nacional prevê uso de proteção facial a céu aberto apenas se houver risco de aglomeração.

Além disso, as autoridades da Campânia proibiram a delegação do Napoli, que detectou três casos do novo coronavírus, incluindo dois jogadores, de viajar a Turim para a partida contra a Juventus, abrindo uma crise na Série A.

O governador da região, Vincenzo de Luca, de centro-esquerda, usou drones para coibir violações à quarentena, entre março e maio, e chegou a dizer que utilizaria “lança-chamas” para dispersar quem saísse às ruas. Em setembro, sua postura “linha dura” foi premiada com uma reeleição com quase 70% dos votos.

A Campânia foi relativamente poupada na primeira onda da pandemia na Itália e tem 14.337 casos e 465 mortes causadas pelo novo coronavírus.

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