
A Itália derrotou o Brasil de virada por 3 sets a 1 na Polônia, e conquistou a Liga das Nações de Vôlei Feminino (VNL) pela terceira vez na história e pela segunda vez consecutiva, e de forma invicta.
Lideradas por nomes como Paola Egonu, Ekaterina Antropova e Myriam Silla e treinadas por Julio Velasco, as atuais campeãs olímpicas encerram a final em cerca de duas horas e se confirmaram como a melhor seleção do mundo na atualidade.
O Brasil começou melhor na partida e chegou a abrir quatro pontos de vantagem no início do primeiro set, mas viu a Itália evoluir e virar o placar.
A Azzurra, no entanto, diminuiu a intensidade após abrir 21 a 17 e cedeu a dianteira para as brasileiras, que fecharam a parcial em 25/22, com a ajuda de dois pontos de bloqueio em cima da oposta Egonu na parte final.
A Itália entrou mais ligada para o segundo set e liderou com boa margem desde o início, mesmo com a lesão da ponteira Alice Degradi, que deixou a quadra chorando após machucar o pé em um salto. As campeãs olímpicas encerraram a parcial com placar de 25/18, com destaque para Egonu, com cinco pontos.
No terceiro set, foi a vez de Antropova dar o tom: a oposta saiu do banco de reservas, entrou no lugar de Egonu e botou a bola no chão oito vezes, contribuindo para a Azzurra levar o terceiro set por 25/22 e virar a partida.
O quarto set foi disputado ponto a ponto até os 16 a 16, quando a Itália abriu vantagem de 20 a 16 graças aos bloqueios de Antropova e da central Anna Danesi. O Brasil ainda tentou correr atrás do prejuízo e salvou dois match points, mas um ataque poderoso de Antropova, maior pontuadora da final, com 18, deu números finais ao jogo com nova parcial de 25/22.
Esse é o terceiro título da Itália na VNL feminina, fazendo o país igualar os EUA como maiores vencedores da competição. Em 15 jogos no torneio, as italianas perderam apenas oito sets. Já o Brasil encerra a Liga das Nações com apenas duas derrotas, ambas para a Itália.