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Italiana detida na Hungria é colocada em prisão domiciliar

A ativista antifascista italiana Ilaria Salis foi libertada da prisão de segurança máxima de Budapeste, onde esteve durante mais de 15 meses, e foi transferida para uma residência para permanecer em prisão domiciliar.

A informação foi revelada à agência Ansa por fontes locais.

A professora do ensino fundamental de Monza, de 39 anos, é acusada de envolvimento em um ataque a três neonazistas em Budapeste no ano passado.

As condições de detenção de Salis suscitaram protestos por parte da Itália, depois de ela ter sido repetidamente levada ao tribunal com uma corrente, com as mãos e os tornozelos algemados, um procedimento que a Hungria diz ser padrão, mas que despertou indignação.

Recentemente, o partido italiano Aliança Verdes e Esquerda (AVS) a nomeou como uma das suas candidatas às eleições europeias do próximo mês.

Na sequência, um tribunal húngaro aceitou o pedido de Salis para ser libertada para prisão domiciliar. Sua família e os seus apoiadores esperam que isto lhe permita solicitar o regresso à Itália para o cumprimento da reclusão em prisão domiciliar em seu país de origem.

“Finalmente temos a oportunidade de abraçar Ilaria novamente”, declarou o pai da ativista, Roberto Salis, à agência Ansa.

“Esperemos que esta seja uma fase temporária antes de finalmente vê-la na Itália”.

Salis é acusada de supostamente fazer parte de uma gangue que supostamente tinha como alvo três neonazistas em um ato em fevereiro de 2023.

O Ministério Público húngaro pediu uma pena de 11 anos, mas o pai de Salis diz que ela corre o risco de pegar até 24 anos de prisão sob a acusação de tentativa de homicídio.

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