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NAUFRÁGIO COSTA CONCORDIA: Ministério Público de Grossetto recusa proposta de acordo com Schettino

O Ministério Público de Grosseto recusou a proposta de acordo judicial apresentado pela defesa do ex-capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, que é acusado de naufrágio, homicídio múltiplo, lesão múltipla, abandono de navio e abandono de incapazes.

O MP, porém, aceitou os pedidos de acordo apresentados pelos outros cinco réus no processo, concordando com que eles tenham penas de até dois anos e 11 meses.

O pedido de Schettino foi o único recusado pela promotoria, o que deixou o ex-capitão como o único réu do processo pelo desastre do Costa Concordia, ocorrido no dia 13 de janeiro de 2012, após uma colisão contra rochas perto da Ilha de Giglio, na Itália. "Vamos provar, sem ambigüidades, que o capitão Francesco Schettino não podia mais permanecer a bordo do navio no estado em que este se encontrava" declarou um dos defensores de Schettino, o advogado Francesco Pepe, enfatizando que "a acusação de abandono é um absurdo".

Segundo Pepe, a caixa-preta do navio permitirá demonstrar que Schettino não teve culpa do naufrágio e que foi um erro do timoneiro do Concordia, o indonésio Jacob Rusli Bin, que não entendeu as ordens do capitão.

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