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União Europeia apela por soltura de jornalistas italianos na Líbia

Os quatro jornalistas italianos sequestrados na Líbia por forças leais ao ditador Muammar Gaddafi estão bem, mas continuam presos numa casa em Trípoli, de acordo com um contato feito por um deles com seu jornal em Milão. A Itália e a União Europeia apelaram para que os militares libertem os repórteres imediatamente.

A informação sobre a captura dos quatro foi confirmada mais cedo pelo presidente da Ordem dos Jornalistas da região do Lázio, Bruno Tucci.

São eles: Elisabetta Rosapina e Giuseppe Sarcina, do "Corriere della Sera", Domenico Quirico, do "La Stampa" e Claudio Monici, do "Avvenire", disse.

Monici conseguiu entrar em contato telefônico com a redação do jornal na Itália, informando que ele e os demais repórteres estão "bem". Ele pediu ainda que suas publicações e as autoridades italianas se mobilizem para a libertação do grupo.

Segundo o presidente da Ordem dos Jornalistas do Lazio, Bruno Tucci, os profissionais italianos estavam em um veículo que os transportava de Zawiah à capital, Trípoli, quando homens leais a Gaddafi pararam o carro e mataram o motorista.

Horas mais tarde, um porta-voz da chefe de diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, pronunciou-se sobre o caso.

"Esperamos que os jornalistas italianos raptados sejam soltos sãos e salvos o mais rápido possível", disse, acrescentando que trata-se de uma "notícia realmente muito preocupante".

Mais cedo, um grupo de jornalistas foi liberado do hotel Rixos, na capital da Líbia, Trípoli, após ficarem cinco dias aprisionados por forças do ditador Muammar Gaddafi.

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