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Primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, cobra restituição do corpo de italiano morto no Egito

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, conversou por telefone com o presidente do Egito, Abdel Fatah al Sisi, a quem exigiu que o corpo de Giulio Regeni, italiano de 28 anos encontrado morto no Cairo, seja "rapidamente" restituído à sua família.

Além disso, o premier cobrou "pleno acesso" para os representantes de Roma acompanharem de perto a investigação sobre esse "crime horrível". Já o mandatário egípcio disse ter ordenado ao Ministério do Interior e à Procuradoria-Geral que realizassem "todos os esforços" para solucionar o caso.

Por outro lado, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, desejou que seja esclarecida a "preocupante dinâmica dos acontecimentos" e que os responsáveis pelo assassinato sejam levados à justiça. O corpo de Regeni foi encontrado na região de Hazem Hassam, no Cairo, com sinais de tortura, marcas de ferida e totalmente nu na parte de baixo.

Natural de Fiumicello, cidadezinha situada na região setentrional de Friuli-Veneza Giulia, o italiano estava no Egito desde setembro passado para desenvolver uma tese de doutorado sobre a economia local. Ele havia sido visto pela última vez em El Dokki, bairro central de El Giza, município da região metropolitana do Cairo.

Uma equipe de sete homens da polícia italiana e da Interpol embarcaram para a capital do Egito para acompanhar as investigações.

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