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JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO: Itália celebrou o recorde de medalhas

O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, celebrou o recorde de medalhas da delegação do país nos Jogos Olímpicos de Tóquio e disse que a conquista mostra a diversidade da população.

Ao todo, foram 40 medalhas, sendo 10 de ouro, 10 de prata e 20 de bronze.

“Eu estava confiante que nós chegaríamos às 39 medalhas, mas a minha previsão foi melhorada com um recorde histórico. Essa é uma Itália multiétnica e uma Itália muito integrada e nós fizemos um país feliz”, disse Malagò ao fazer um balanço das disputas.

O presidente do Coni ainda trouxe algumas curiosidades dos números, ressaltando que a idade média dos ouros azzurri é de 26,3 anos e a dos medalhistas, em geral, é de 26,84 anos. As medalhas ainda ficaram distribuídas em 16 das 20 regiões italianas, uma a mais do que na Rio 2016, e Lombardia e Vêneto lideraram “entrando no clima dos Jogos de Inverno de 2026, em Milão-Cortina”.

Malagò destacou que a delegação olímpica será recebida pelo presidente italiano, Sergio Mattarella, no dia 23 de setembro.

Há ainda a possibilidade de encontro com o primeiro-ministro, Mario Draghi, mas a data ainda não foi definida.

“A responsabilidade foi grande, mas sem dúvidas, essa equipe que gere o Comitê Olímpico é muito competente, uma coisa rara em nosso mundo. Nós fizemos tudo pelo Coni, que deve ser mais central na vida institucional do país”, alfinetou ainda o dirigente.

Questionado sobre os debates sobre a cidadania ius soli (o princípio do direito de solo), Malagò afirmou que o Coni tem uma proposta para acelerar o processo burocrático para o “ius soli esportivo”.

“Hoje isso é infernal, é uma corrida dantesca. É verdade que, aos 18 anos, isso pode ser feito por eles mesmos, mas se você espera esse momento para treinar, você perdeu a pessoa. Às vezes, há três anos de gestação e, se o atleta não pode usar a camisa azzurra, ele desiste ou vai para seu país de origem. Ou, ainda pior, com qualquer um que estuda, em um minuto recebe cidadania e dinheiro em outro país”, criticou.

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