Militantes ambientalistas ocuparam uma plantação em Vivone, na província de Pordenone (região de Friuli Venezia Giulia, no nordeste do país), onde supostamente semearam milho geneticamente modificado (OMG), algo proibido pela lei do país.
Ativistas do Greenpeace, WWF (World Wildlife Fund) e Slow Food, apoiados pela associação de produtores rurais italianos Coldiretti, ocuparam uma área de propriedade de Giorgio Fidato, líder do grupo Agricultores Federados. Fidato, favorável à adoção de culturas OGM na Itália, anunciou na última primavera (boreal) que plantou milho transgênico e agora, em pleno verão europeu, os ambientalistas pedem o confisco desta colheita, por considerá-la ilegal e potencialmente perigosa pelo risco de contaminação.
Além de ocupar terras de Fidato, os militantes organizaram uma passeata em frente à prefeitura de Pordenone, pedindo aos Ministérios Público e de Justiça locais para tomar as medidas necessárias para "destruir imediatamente o campo semeado ilegalmente com o milho OGM".
A polícia interveio para impedir a invasão do campo cultivado, enquanto que o ministro da Agricultura, Giancarlo Galán, disse que "se as investigações comprovarem que o cultivo é de milho transgênico, o Judiciário decidirá como agir", explicando que "fui, sou e serei sempre contra os cultivos OGM".
