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Primeiro-ministro italiano Mario Monti prevê que Itália não crescerá economicamente até 2013

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, prevê que o país consiga um superávit comercial de 3,9% em 2013, apesar de não crer que se consiga voltar a crescer antes desse ano.

Ele tratou hoje sobre o Documento de Economia e Finança para 2012, do Ministério da Economia italiano, que será examinado nesta quarta-feira pelo Conselho de Ministros.

"A Itália já colocou em segurança as contas públicas e terá um avanço primário de 3,9% em 2013. Foi um salto realizado com o esforço coletivo do Parlamento, partes sociais, parte produtiva do país, além do governo. Mas resta muito a fazer", assinalou o premier.

Para o presidente do Conselho de Ministros, o "coração do problema italiano é como voltar a crescer".

"Não há razão para aceitar que a Itália seja condenada a ter um crescimento abaixo da média da zona do euro nos próximos dez anos", atestou.

Ele alertou que a crise provocou uma falta de emprego no país que "toca direta ou indiretamente quase metade das famílias italianas" e prejudicou "com particular dureza os trabalhadores menos instruídos, os mais jovens, os com contrato no fim e as mulheres".

Monti recusou, no entanto, a hipótese de que o crescimento econômico "possa vir dos estímulos expansivos da despesa pública".

Ele comentou, porém, que, "no futuro, os recursos provenientes da luta contra a evasão fiscal deverão ser utilizados também para reduzir as alíquotas fiscais".

O primeiro-ministro ainda pediu que todas as forças políticas e sociais, entre partidos e sindicatos, apóiem o Programa Nacional de Reforma, o documento que todo país-membro da União Europeia (UE) deve apresentar anualmente sobre suas finanças públicas.

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