Música Italiana

Laura Pausini se une a movimento que pede “volta ao normal” para shows

A cantora italiana Laura Pausini se uniu ao movimento de artistas, promotores de cultura e associações do setor artístico que pedem que o governo da Itália permita a lotação total em locais de apresentação cultural – tanto abertos como fechados. Atualmente, há várias restrições por conta do andamento da pandemia de Covid-19.

“Dois anos de espera. De respeito pelas instituições. Mas, agora não há mais motivos. O nosso trabalho sempre foi subavaliado como parte integrante da sociedade. Queremos respeito. Logo. A música é compartilhar e a vida das pessoas deve poder recomeçar”, escreveu Pausini em suas redes sociais.

O movimento pede que o governo libere 100% de capacidade, mas reafirmam que o “passe verde” deve ser exigido na entrada, assim como o uso de máscaras e a medição da temperatura corporal. Ou seja, a iniciativa não é contrária às regras sanitárias, mas pede apenas que haja uma ampliação do público.

“Nós tivemos uma queda no faturamento, entre 1º de janeiro e 31 de julho, de 98% em relação a 2019. Mas, mesmo com isso, nós demos um jeito de manter viva a arte”, disse o presidente da Assomusica, uma entidade que representa grande parte dos promotores, Vicenzo Spera.

Recentemente, o ministro dos Bens Culturais, Dario Franceschini, disse que estava “confiante” com uma maior abertura para o setor de shows e apresentações na reunião que será realizada no dia 30 de setembro.

Já o subsecretário do Ministério da Saúde, Pierpaolo Sileri, é mais cauteloso, apesar de “reconhecer que chegou o tempo de aumentar a capacidade dos eventos”. “Mas, isso precisa ser feito de maneira gradual e segura”, acrescentou nesta semana.

Atualmente, cerca de 77% dos cidadãos italianos já iniciaram o ciclo de vacinação anti-Covid no país e há a obrigatoriedade de apresentar o passe verde para acessar qualquer tipo de equipamento cultural ou esportivo.

O certificado sanitário permite a entrada, além dos vacinados, de pessoas que mostrem que se curaram da doença há menos de seis meses ou que tenham teste negativo de até dois dias.

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