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Italiano Raffaele Sollecito entra com recurso no caso Meredith Kercher

O italiano Raffaele Sollecito, condenado ao lado de sua então namorada Amanda Knox pelo assassinato da britânica Meredith Kercher apresentou um recurso no Tribunal de Cassação contra sua condenação.

No final de abril, a Corte de Apelo de Florença determinou Meredith Kercher foi morta com cortes na garganta causados dois artefatos diferentes, um empunhado pela norte-americana Amanda Knox — que teria provocado a ferida fatal — e outro por Sollecito. Os dois foram sentenciados a 25 anos de prisão como coautores do assassinato. Um outro réu, o marfinense Rudy Guede, também foi condenado como cúmplice e cumpre pena de 16 anos.

Sollecito apresentou o recurso e declarou sua inocência e a de Amanda. "Eu e a minha família acreditamos profundamente na inocência de Amanda, não há nenhuma retratação, mas na sentença da Corte de Apelo de Florença tiveram algumas discrepâncias no depoimento de Amanda", afirma o italiano.

Porém, Sollecito afirma que o próprio depoimento de Amanda o exonera, pois "vai contra aquilo que os juízes consideraram ser verdade".

Meredith, de 21 anos, foi encontrada morta a facadas em seu quarto no apartamento que dividia com Amanda na cidade de Perugia, na Umbria, em 2007, onde ambas estudavam. Os investigadores logo apontaram Amanda e Sollecito como suspeitos, concluindo que os dois mataram a britânica em um jogo sexual que deu errado. Amanda e Sollecito chegaram a ser sentenciado e ficaram encarcerados por quatro anos, mas em 2011 foram absolvidos após ser constatado que houve uma série de falhas na perícia. No ano passado, uma decisão da Suprema Corte italiana determinou a reabertura do processo, que culminou com a nova condenação, em janeiro.

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