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Missão da União Europeia inicia monitoramento na Itália

Uma missão da União Europeia (UE) iniciará seu trabalho de monitor a aplicação das reformas econômicas na Itália, anunciou o bloco.

De acordo com o comissário da União Europeia (UE) para as relações econômicas e financeiras, Olli Rehn, a missão será liderada pelo vice-diretor geral da Direção geral do Conselho Assuntos Econômicos e Financeiros do bloco, o belga Servas Derosse. 

"A missão na Itália será só o primeiro passo da vigilância que a UE realizará no país, que prosseguirá com um monitoramento regular sobre a aplicação das reformas", assinalou Rehn.

O funcionário europeu atestou ainda que as medidas de reforma econômica na Itália "devem entrar em vigor o quanto antes, com este governo ou com outro".

"A situação na Itália é muito preocupante e com a missão da UE e do Banco Central Europeu (BCE) queremos ajudar o país a ir em frente com as reformas", continuou ele. 

"Estamos muito preocupados com o spread na Itália, a situação é dramática, por isso é essencial que agora se façam as reformas que asseguram aos mercados a solidez do país", observou o comissário. 

FMI TAMBÉM ENVIARÁ MISSÃO:

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que logo enviará uma missão à Itália para analisar as medidas propostas pelo governo de Silvio Berlusconi para superar o problema da dívida pública. 

A diretora-geral do organismo, a francesa Christine Lagarde, afirmou em uma coletiva de imprensa em Moscou, que "é nosso dever enviar esta missão, prover ao país a experiência e o conhecimento de que dispõem os funcionários do Fundo" sobre a questão. 

O premier italiano confirmou que o organismo acompanharia as reformas econômicas elaboradas por seu governo, mas na ocasião garantiu que a situação de seu país não era "preocupante".

Berlusconi apontou que a medida, cuja realização foi negada anteriormente por fontes diplomáticas italianas, seria apenas uma "certificação externa", incapaz de impor "limitações".

O déficit público de Roma chega a 120% do Produto Interno Bruto (PIB), o que obrigou o governo a adotar pacotes de austeridade.

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