Catolicismo Romano

Papa Francisco encontra religiosos no Congo e pede respeito ao celibato

O papa Francisco se reuniu com um grupo de religiosos na Catedral de Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDC) e pediu que os sacerdotes não cedam ao “mundanismo” e respeitem o celibato.

O Pontífice fez um apelo para que os membros do clero não pratiquem “aqueles vícios que gostaríamos de erradicar nos outros e na sociedade”, criticando os que só pensam em assuntos financeiros.

“Existe um grande risco de aproveitar o papel que temos para satisfazer as nossas necessidades e as nossas comodidades. Assim, em vez de servir o Evangelho, nos preocupamos em gerir as finanças e fazer algum negócio que nos seja vantajoso”, acrescentou.

Jorge Bergoglio ressaltou que “é escandaloso quando isto acontece na vida de um sacerdote ou de um religioso” e convidou a todos a respeitarem “o celibato vivo como sinal de total disponibilidade ao Reino de Deus”.

“Há um grande risco associado à mundanidade, especialmente no contexto de pobreza e sofrimento. É triste quando nos fechamos em nós mesmos, tornando-nos frios burocratas do espírito”, declarou o Papa.

Durante o encontro, o argentino lembrou o significado de “missão”, reforçando a todos que a primeira missão de um padre ou dos consagrados é “servir o povo como testemunhas do amor de Deus”, rejeitando qualquer “comodidade mundana”.

“Não é um trabalho para ganhar ou ter uma posição social, nem fixar a família de origem, mas é a missão de sermos sinais da presença de Cristo, do seu amor incondicional, do perdão com que nos quer reconciliar, da compaixão com que ele quer cuidar dos pobres”, acrescentou.

Segundo o líder da Igreja Católica, os religiosos foram “chamados a oferecer a vida pelos irmãos e irmãs, levando-lhes Jesus, o único que cura as feridas do coração”.

“Para viver assim a nossa vocação, temos sempre desafios a enfrentar, tentações a superar. Para isso é necessário evitar a mediocridade espiritual, o conforto mundano, a superficialidade”, concluiu.

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