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Mais de 700 imigrantes ilegais desembarcaram na ilha italiana de Lampedusa

Cerca de 700 imigrantes ilegais desembarcaram na ilha de Lampedusa, no sul da Itália, após a embarcação em que estavam ter sido acompanhada pela guarda costeira.

A maior parte deles, cerca de 400, são cidadãos da Líbia que fugiram de seu país por causa dos conflitos entre o governo, os rebeldes e, agora, pela intervenção estrangeira armada. Trata-se do maior número de imigrantes ilegais que chegam fugidos dos conflitos do norte da África desde seu início.

De acordo com a contagem oficial da guarda, há 760 pessoas, o que representa até agora o maior número de imigrantes que atracaram de uma vez só no litoral de Lampedusa. Dentre estes há ao menos 62 mulheres, muitas grávidas, e ao menos sete crianças, entre as quais algumas recém-nascidas. Uma das grávidas entrou em trabalho de parto dentro da embarcação e deu à luz em um ambulatório assim que chegou à costa italiana.

Segundo os próprios imigrantes, eles saíram do porto de Zwara, no território líbio, há dois dias. A embarcação que os levou à ilha mediterrânea é um barco de pesca velho e de ferro com cerca de 25 metros de comprimento.

A embarcação foi detectada no início da manhã por um helicóptero da Marinha responsável pelo controle dos fluxos migratórios. A guarda costeira teve que escoltar o barco pesqueiro para agilizar a chegada.

O chanceler italiano, Franco Frattini, comentou que o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, de oposição ao ditador Muammar Kadafi, "nos dará informações e provas" do fato de que "o regime de Kadafi, como havia ameaçado, está começando daquele porto [de Zwara] a organizar o tráfico de seres humanos" como retaliação à intervenção militar da comunidade internacional na Líbia.

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