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Itália defende estratégia europeia para crise migratória

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que o país não pode ser o único local de desembarque e defendeu “uma estratégia europeia para os migrantes”.

“Colocamos um problema político, o problema da imigração nos afeta de maneira particular. Continuamos a acolhê-los com solidariedade. Precisamos de uma estratégia europeia, Itália não pode ser o único local de chegada” dos migrantes, disse à Rai 3.

Segundo o vice-premiê da Itália, “ninguém quer colocar lenha na fogueira, mas o problema deve ser enfrentado a nível europeu”.

Tajani criticou ainda a reação “exagerada” do governo francês de suspender o mecanismo para a realocação de migrantes da Itália e reforçar os controles nas fronteiras entre os dois países após a recusa da administração de Giorgia Meloni de receber pessoas resgatadas no Mediterrâneo.

“Estamos prontos para falar com os franceses, é são os franceses que reagiram de forma desproporcional. Parece-me mais por uma questão de política interna”, acrescentou o chanceler italiano.

Normas internacionais de navegação determinam que pessoas resgatadas em alto mar sejam levadas ao porto seguro mais próximo, papel que, no caso de migrantes socorridos no Mediterrâneo Central, caberia à Itália ou a Malta.

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