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Governo italiano promete ajuda a região atingida por enchentes

O premiê da Itália, Mario Draghi, prometeu que o governo fará “tudo o que for necessário” para ajudar as populações atingidas pelas tempestades e inundações na região de Marcas, no centro do país.

A onda de mau tempo deixou pelo menos nove pessoas mortas e quatro desaparecidas, além de um rastro de destruição por diversos municípios, como Barbara e Senigallia.

“Falei com [o governador Francesco] Acquaroli, e o governo vai fazer tudo o que for necessário. Agradeço à Proteção Civil e aos prefeitos das zonas atingidas, que são protagonistas em primeira pessoa da presença do Estado. Também agradeço a todos os socorristas”, disse Draghi durante uma coletiva de imprensa em Roma.

O primeiro-ministro também expressou seu “mais profundo luto” pelas vítimas e destacou que a tragédia “demonstra como a luta contra as mudanças climáticas é fundamental”. O governo italiano já declarou estado de emergência em Marcas e destinou 5 milhões de euros para as primeiras ajudas à região.

Inicialmente, a administração da província de Ancona chegou a falar em 10 mortos nas inundações, mas depois reduziu o número para nove. Entre os quatro desaparecidos estão um menino de oito anos, uma adolescente de 17 e a mãe desta última, de 56, todos eles arrastados por enchentes. Também há 150 desabrigados.

“A água levou as duas diante de meus olhos”, contou Simone, de 21 anos, que estava em um carro com sua irmã e sua mãe no momento em que elas foram arrastadas. O jovem só escapou porque conseguiu se pendurar em uma árvore, onde aguardou o resgate por duas horas.

Carlo Manfredi, prefeito de Castelleone di Suasa, uma das cidades afetadas pelas tempestades, relatou à emissora Rai News 24 um cenário “apocalíptico”. “Plantas e árvores foram levadas como galhos”, acrescentou.

O governo regional vai ativar um serviço de apoio psicológico para os familiares das vítimas e dos desaparecidos e para quem foi atingido pelo mau tempo. “Houve momentos de terror, com quantidades de água verdadeiramente extraordinárias”, afirmou Fabrizio Curcio, chefe da Proteção Civil italiana.

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