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Itália comemora libertação de Suu Kyi em Mianmar

O governo italiano celebrou a libertação da líder opositora em Mianmar e Nobel da Paz de 1991, Aung San Suu Kyi, que permaneceu 15 anos das últimas duas décadas em sua casa, de onde saiu há pouco.

"A libertação de Aung San Suu Kyi é uma notícia que acolhemos positivamente, é fruto das ações de apoio e de ininterrupta solidariedade expressa pela comunidade internacional, da qual participou também a Itália", afirmou o porta-voz da Chancelaria italiana, Maurizio Massari.

Em nome do chanceler Franco Frattini, Massari também lamentou que esse fato "não tenha ocorrido antes das eleições de 7 de novembro, as primeiras desde 1990, o que seria certamente um significado bem diverso, com uma votação desenvolvida em um contexto livre e democrático".

"Desejamos que essa libertação, embora atrasada, represente o primeiro sinal de abertura do governo de Yangun [capital do país] para abrir um diálogo com a oposição e um processo de abertura em direção à liberdade democrática e o respeito dos direitos", completou o diplomata.

Na quinta-feira passada, o regime militar de Mianmar assinou a ordem de libertação de Suu Kyi, cuja pena de 18 meses de prisão domiciliar, à qual foi condenada em 2009, vencia na sexta-feira.

Ao levantar a bandeira pela democracia, ela permaneceu 15 dos últimos 21 anos detida. Em suas primeiras declarações ao sair de casa, a opositora reiterou que permanecerá em busca de seus objetivos.

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