O retrato do país, quatro dias antes de 25 de dezembro, foi feito pela Câmara de Comércio de Milão, para quem as despesas com o Natal serão de € 284 por pessoa, € 14,2 bilhões no total, destinados a presentes e aos pratos tradicionais desta festa. Estes últimos devem ser consumidos em casa, partilhados com a família e amigos.
De acordo com os dados coletados pela Câmara do Comércio milanesa, se pudesse, um italiano em oito não renunciaria a nenhuma das tradições natalinas, mas tendo que escolher, 33,6% não abririam mão da ceia de véspera e 22,3% do almoço de Natal.
O almoço é o preferido em Milão, enquanto que em Roma e Nápoles o momento irrenunciável é a ceia. Considerando os presentes, o mais pedido é imaterial (48,1% pedem a Papai Noel a saúde), enquanto que entre os palpáveis a liderança fica com as roupas (35,2%), seguidas pelos brinquedos (11,5%), produtos eletrônicos (8,5%) e livros (8,2%).
As despesas por pessoa são estimadas em € 284 (€ 290 em Milão, € 273 em Roma e € 262 em Nápoles), embora em um caso sobre 100 pulem para € 2 mil. Em tempos de dificuldades econômicas, sete italianos sobre 10 viverão as festas de Natal mais humildemente do que no passado, gastando menos (para 39,1%) no quesito presentes. No entanto, 27,1% dos italianos não serão atingidos pelo aperto financeiro. Finalmente, mais de dois milhões de pessoas (4,25 dos italianos) não comemorarão o Natal: destes, 32,4% por seguirem uma religião distinta da católica.