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Juíza valida a prisão preventiva de Gianluca Baldassari, ex-chefe do banco Monte dei Paschi di Siena

A juíza de instrução de Milão,Maria Alfonsa Ferraro validou a detenção e ordenou a prisão preventiva de Gianluca Baldassarri, ex-chefe das finanças do banco Monte dei Paschi (MPS). Ela também ordenou o envio dos documentos para Siena por competência.

Baldassarri foi detido em Milão há quatro dias e é acusado de conspiração, fraude e obstrução do trabalho dos órgãos de vigilância na investigação do Ministério Público de Siena sobre o MPS.

Ferraro, após interrogar Baldassari por cerca de duas horas e meia, aparentemente não acreditou na versão dada pelo empresário, que se defendeu de todas as contestações, e em seu despacho de 26 páginas validou o pedido de prisão preventiva do procurador de Milão Angelo Renna.

O procurador de Siena, Antonino Nastasi, entre os titulares da investigação do MPS, chegou à Procuradoria de Florença onde, com os colegas toscanos Luca Turco e Giuseppina Mione, ouvirá, como pessoa informada sobre os fatos, Angelo Pollina, ex-conselheiro regional do PDL (Povo da Liberdade, o partido do ex-premier Silvio Berlusconi) atual coordenador regional do FLI (Futuro e Liberdade para a Itália).

Os magistrados florentinos são os titulares da investigação concluída em dezembro sobre o banco Crédito Cooperativo florentino, que foi presidido até 2010 pelo coordenador regional do PDL, Denis Verdini.

''Do exame dos documentos surgem elementos que indicam a necessidade de informar o MP de Siena sobre a configuração de crime de manipulação do mercado'', escreve a Consob (Commissione Nazionale per le Società e la Borsa) no documento apresentado ao MP de Siena. A Comissão denuncia em particular a 'configuração' da manipulação ilegal do mercado quanto às condutas de expoentes do MPS na estruturação de uma operação de reforço do capital para a aquisição do Banco Antonveneta, e informações sobre o patrimônio de vigilância e os coeficientes patrimoniais do MPS expostos no balanço semestral em 30 de junho de 2008'.

A iniciativa da Consob, que elaborou dois documentos, nasceu de uma reunião em 7 de dezembro de 2012, durante a qual o promotor Antonio Nastasi pediu à Comissão para formular suas avaliações. A atividade de controle se realizou no âmbito dos relatórios habituais de colaboração com o Banco da Itália.

No ano passado, entre 26 de janeiro de 2012 e 14 de janeiro de 2013, a Consob enviou para Siena ''14 briefings contendo a documentação, aprofundamentos técnicos e relatos de fatos de relevância penal sobre matérias de competència''. 

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