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“Violência em protestos é ato de terrorismo”, diz ministro italiano do Interior Roberto Maroni

O ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, comentou os atos de violência  ocorridos no Val di Susa, norte da Itália e afirmou que "estou de acordo com quem hipotizou um crime de tentativa de homicídio", que deixaram 200 feridos nos protestos contra a construção de um túnel de trens no norte da Itália.

O ministro agradeceu as forças da ordem e todos os que administraram a "situação difícil e disse que deseja que "a magistratura leve a fundo e identifique e puna os responsáveis" pelos atos violentos que deixaram pelo menos 200 feridos.

O uso de coquetel molotov indica que se tratou de "um grupo de delinquentes em busca de vítimas", afirmou Maroni.

Durante duas horas a polícia enfrentou os manifestantes e deixou 188 policiais e 15 manifestantes feridos em confrontos contra as obras de um túnel da linha de trem de alta velocidade Lyon-Turim no Val Susa, no norte do país.

Mesmo depois dos protestos, o ministro do Interior confirmou hoje a realização da obra e garantiu as medidas de segurança.

Todos deveriam condenar os episódios de "violência cega" como os de ontem, quando "assistimos em Val di Susa uma violência sem justificativas, que deve ser condenada por todos. É uma violência que pretendemos combater com todo tipo de meio", disse ele, reservando um "forte aplauso às forças da ordem por ter administrado, de forma exemplar, sem excessos e em respeito às regras, a situação violenta".

"Continuaremos a defender os princípios da legalidade e da democracia", finalizou o ministro.

A Itália e a França fecharam um acordo em 2001 para a construção de uma linha de alta velocidade entre Lyon e Turim, que pretende encurtar o tempo de viagem de sete para quatro horas.

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