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Migração pode combater baixa natalidade na Itália, diz União Europeia

O poder Executivo da União Europeia afirmou que a migração pode ser uma forma de a Itália combater o declínio demográfico.

O país vem enfileirando recordes negativos de natalidade e pode perder até 20% de sua população nos próximos 50 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (Istat).

“A Itália é um dos Estados-membros com população mais velha, a menor taxa de natalidade e com idade das mulheres no primeiro filho superior à média. O saldo migratório é positivo, mas não compensa mais a baixa taxa de natalidade”, diz um relatório da Comissão Europeia com recomendações para o país.

“Dessa forma, a população em idade ativa continua diminuindo, limitando o crescimento [econômico] potencial. A migração poderia combater o declínio demográfico, sobretudo no curto e médio prazo”, acrescentou Bruxelas.

Em 2024, a Itália bateu recorde negativo de natalidade, com apenas 370 mil nascimentos, queda de 2,6% em relação a 2023, e uma taxa de fecundidade de 1,18 filho por mulher.

Uma projeção recente do Istat apontou que o país pode perder 11,5 milhões de habitantes até 2070, o que significaria uma redução populacional de 20%.

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