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Ministério Público de Roma abre investigação sobre morte de jornalista Purgatori

O Ministério Público de Roma abriu uma investigação para apurar a morte do escritor, jornalista e roteirista italiano Andrea Purgatori.

O processo por homicídio culposo foi aberto após a família do jornalista denunciar um suposto tratamento inadequado. Purgatori, que supostamente sofria de uma forma grave de câncer, havia sido tratado em uma conhecida clínica romana, mas morreu no hospital no último dia 19 de julho, aos 70 anos de idade.

Na denúncia, a família do jornalista pede para “verificar o diagnóstico relatado na clínica de Roma e a consequente necessidade das terapias pesadas que lhe foram prescritas, e se, devido aos mesmos possíveis erros de diagnóstico, foram omitidos os tratamentos realmente necessários”.

Os promotores de Roma, liderados por Sergio Colaiocco, informaram que solicitarão a autópsia e obterão os registros médicos.

Os documentos servirão para confirmar se o diagnóstico e os consequentes tratamentos foram corretos e adequados.

Purgatori é reconhecido principalmente por seu trabalho como jornalista investigativo no jornal “Corriere della Sera”, onde cobria terrorismo e criminalidade. Além disso, ele é considerado um dos principais nomes da cobertura história sobre o episódio de 1980 conhecido como “desastre de Ustica”, queda de um avião cujas investigações levantaram hipóteses de conspiração e terrorismo.

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